Apesar do crescente número de iniciativas de economia circular inovadoras na Europa, muitas delas surgiram da sociedade civil e caracterizam-se por serem limitadas no tempo, no espaço e no número de atores envolvidos. Muitas iniciativas estão condenadas a falhar, quer por falta de visibilidade, quer por falta de conhecimento, em suma, por falta de ferramentas de cooperação.

Este ambiente amplo no qual as iniciativas de economia circular florescem, oferece muitas oportunidades de desenvolvimento, mas, ao mesmo tempo, muitas dessas iniciativas são isoladas entre si e do mainstream da inovação, os quais poderiam contribuir para o seu sucesso. Por exemplo, a falta de "socialização" digital (gerações mais antigas, mas ainda ativas e envolvidas), localização (regiões menos desenvolvidas longe de centros de inovação pulsantes ou grandes cidades), possibilidades financeiras limitadas (base voluntária e/ou cooperação com as PME), a falta de estratégias e possibilidades relevantes para partilhar ideias com outros atores, informações em falta e know how.

A cooperação sistemática continua a ser uma tarefa desafiadora de gerir. É crucial que os diversos atores – prestadores de educação e formação, empresas, atores da economia circular, sociedade civil, instituições governamentais – se mantenham informados sobre as inovações sociais voltadas para a gestão da economia circular e a sua dimensão cooperativa, e sejam qualificados para lidar com isso de forma harmonizada e sistemática envolvendo um leque amplo de possíveis contribuidores.

O projeto CIRCULINK visa unir a inovação social e o mundo do trabalho, comprometendo-se a fomentar o crescimento de Modelos de Negócios Circulares nas comunidades locais de todos os países parceiros do projeto, através de uma formação b-elarning inovadora, e incentivar uma maior colaboração e trabalho em rede entre os atores da economia circular, PME, prestadores de EFP, instituições de ensino e outras partes interessadas.